Com a manutenção do vetos, os inativos que recebem a partir de R$ 3 mil terão 14% de desconto de alíquota previdenciária. O governo alega o projeto tem vício de iniciativa, por isso é inconstitucional, já que o Legislativo não pode criar despesas para o Poder Executivo. Na época a provação, Mendes classificou como "presepada" a aprovação. O líder do governo, deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) usou a tribuna para dizer que o projeto é inconstitucional, e que seria uma "falsa expectativa" aos aposentados.
Na reforma da Previdência do governo Mauro Mendes (DEM) aprovada no 1º semestre do ano passado, o desconto atingia aposentados que recebessem a partir de R$ 3 mil. urante as negociações, o governo chegou a apresentar uma proposta de aumentar a faixa de desconto para até R$ 4 mil. Porém, os parlamentares rejeitaram a proposta.
O governo chegou a argumentar que se desse isenção para os aposentados, igual ao governo federal, teria que aumentar a alíquota dos demais servidores. Porém, os parlamentares rebateram a proposta.
Cerca de 85% dos servidores aposentados recebem em média R$ 3,5 mil por mês, e foram diretamente afetados por esta mudança.
RGA do TJ
Os parlamentares também derrubaram, por 19 votos a 4, o veto do governador Mauro Mendes que proibia a concessão da
revisão geral anual (RGA) aos servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). De acordo com o gestor, caso o Estado conceda o reajuste, terá que devolver aos cofres da União R$1,3 bilhão referente ao período que utilizou-se do auxílio emergencial.
Porém, os parlamentares lembraram a autonomia dos Poderes e que o veto seria uma intervenção do Executivo ao Judiciário, já que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso alega ter condições financeiras de conceder a reposição inflacionária aos seus servidores.
Fonte: https://www.gazetadigital.com.br